domingo, 11 de novembro de 2012

                                         TEATRO BRASILEIRO
O teatro em terras brasileiras nasceu em meados do século XVI como instrumento de catequese dos Jesuítas vindos de Coimbra como missionários. Era um teatro, portanto, com função religiosa e objetivos claros: evangelizar os índios e apaziguar os conflitos existentes entre eles e os colonos portugueses e espanhóis.
O primeiro grupo de Jesuítas a desembarcar na Bahia de Todos os Santos, em 1549, era composto por quatro religiosos da comitiva de Tomé de Sousa, entre os quais o padre Manuel da Nóbrega. O segundo grupo de missionários chegou à então Província do Brasil no dia 13 de julho de 1553, como parte da comitiva de Duarte da Costa. No grupo de quatro religiosos estava o jovem José de Anchieta (1534-1597), então com dezenove anos de idade.
A população estimada de 57 mil habitantes era composta por colonos, muitos deles criminosos, e índios em sua maioria de vida nômade. Os jesuítas mantinham os indígenas em pequenas aldeias, isolados de dois terríveis perigos: a vida desregrada e a escravidão impostas pelo homem branco explorador e o conseqüente retorno ao paganismo.
A tradição teatral jesuítica encontrou no gosto dos índios pela dança e pelo canto um solo fértil e os religiosos passaram a se valer dos hábitos e costumes dos silvícolas - máscaras, arte plumária, instrumentos musicais primitivos - para as suas produções com finalidades catequéticas.
Tematicamente, essas produções mesclavam a realidade local (tanto de índios quanto dos colonos) com narrativas hagiográficas (vidas dos santos). Como toda espécie de dominação cultural prescinde um conhecimento da cultura do dominado, o Padre Anchieta seguiu o preceito da Companhia de Jesus que determinava ao jesuíta o aprendizado da língua onde mantivessem missões. Assim, foi incumbido de organizar uma gramática da língua tupi, o que fez  com sucesso.
                  *AUTORES*
Augusto Boal
Ariano Suassuna
Antônio Calado
Benedito Rui Barbosa
Caio Fernando Abreu
Chico Buarque
Cassiano Gabus Mendes
Coelho Neto
Doc Comparato
Dias Gomes
Fernando Bicudo
Gerald Thomas
Gloria Peres
Gianfrancesco Guarnieri
Hermilo Borba Filho
José Celso Martinez Correa
Janete Clair
Maria Claro Machado
Martins Pena
Mauro Rasi
Miguel Falabella
Mário Prata
Naum Alves de Sousa
Nelson Rodrigues
Oduvaldo Vianna Filho
Sílvio Abreu
Plínio Marcos
Paulo Pontes

 Augusto Pinto Boal  Rio de Janeiro, 16 de março de 1931Rio de Janeiro, 2 de maio de 2009 foi diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, notadamente nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.


Ariano Vilar Suassuna nasceu em João Pessoa, aos 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan, em Taperoá.
Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.


*Antônio Callado, apesar de formado em Direito (1939), nunca exerceu atividade na área jurídica. Militou na imprensa diária no período entre 1937 a 1941, nos jornais cariocas O Globo e Correio da Manhã. Em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, transfere-se para Londres onde trabalhou para a BBC até 1947. Depois da libertação de Paris, trabalhou no serviço brasileiro da Radiodiffusion française.
Na Europa descobre "sua tremenda fome de Brasil". Lê incansavelmente literatura brasileira e alimenta o desejo de, ao voltar, conhecer o interior do país. Na volta, satisfaz esse desejo ao fazer grandes reportagens pelo Nordeste, pelo Xingu, sobre Francisco Julião, Miguel Arraes e outras.
Atuou como redator-chefe do Correio da Manhã de 1954 a 1960, quando foi contratado pela Enciclopédia Britânica para chefiar a equipe que elaborou a primeira edição da Enciclopédia Barsa, publicada em 1963. Redator do Jornal do Brasil, cobriu, em 1968, a Guerra do Vietnã. Em 1974, dá aulas nas universidades de Cambridge, na Grã-Bretanha, e Columbia, nos Estados Unidos. Em 1975, quando trabalhava no Jornal do Brasil, deixa a rotina das redações para dedicar-se profissionalmente à literatura

.
BENEDITO RUY BARBOSA Benedito Rui Barbosa é descendente de italianos, portugueses, franceses com “um lance”de indio. Nasceu em 1931, na cidade de Gália, estado de São Paulo. Seu pai, Otávio Elias era tipógrafo, que conseguiu fundar o seu jornal. O pai dele, avô de Benedito, também era jornalista. A mãe de Benedito, Aurora, era filha de fazendeiros de café. Tinha apenas 14 anos quando se casou com Otávio. E com ele ficou casada quinze anos, pois Otávio morreu de repente, do coração, deixando a viuva, muito jovem, com seus filhos. Benedito era o mais velho, estava com 12 anos. A vida então foi difícil, mas a mãe enfrentou com coragem.



  Nelson Falcão Rodrigues (Recife, 23 de agosto de 1912Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1980) foi um importante jornalista e escritor brasileiro, e tido como o mais influente dramaturgo do Brasil.
Nascido no Recife, Pernambuco, mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro. Quando maior, trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai. Foi repórter policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever suas peças a respeito da sociedade. Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado, que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso mesmo veio com Vestido de Noiva, que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no grande representante da literatura teatral do seu tempo, apesar de suas peças serem tachadas muitas vezes como obscenas e imorais. Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando transparecer toda a sua paixão por futebol. Veio a falecer em 1980, no Rio de Janeiro.

            
 PRINCIPAIS OBRAS:

A Mulher Sem Pecado (1941);


 Vestido de Noiva (1943);


 
Álbum de Família (1945);

Anjo Negro (1946);

  Dorotéia (1947);

Valsa n.6 (1951);

 A Falecida (1953);

 Senhora dos Afogados (1954);

 Viúva, Porém Honesta (1957);

Os Sete Gatinhos (1958);

 Beijo nos Asfalto (1960);

 Toda Nudez Será Castigada (1965);

Otto Lara Rezende ou Bonitinha, Mas Ordinária (1967);

A Serpente;

Boca de Ouro;

 Perdoa-me por me Traíres;

 Anti-Nelson Rodrigues (1973).


 




TRABALHO ELABORADO PELAS ALUNAS
JAQUELINE MOURA

YASMIN NEGREIROS

EVILENE SILVA


PRICILA



 FIM OBRIGADA PELA COLABORAÇÃO!

Nenhum comentário:

Postar um comentário