Caça palavras do livro morte e vida
severina
Gatoseverasouliandpsndbbalmorteevidaseverinaeiasomosbshhuisseis
Meninomasvelhosssomostulousagatsinhasmotrtessseverinoomoshums
Vamsshumssomoseusmorteshuntesmoscardernosvoulafanolassdfuilaa
Casinhasdsddelaamigosjosesomosvouaicucuasomostrsasmostrisrmisos
Zulianosvaliohonsamosçolaçoqrezadeiraueisjosdsndjoidsejodeeutosdse
havenidasejoaocabraldemelonetoucarinetenseusunetesvilososcarinoslo
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Sumario:
1. Severino. Retirante nordestino que proucurava uma vida
melhor na cidade fugindo da seca da fome e das pessimas condições de vida do
sertão nordestino.
2. João
cabral de melo neto. Autor do livro
morte e vida severina, volta-se pela busca do preciso, do concreto, do visual.
3. Rezadeira.
Mulher que trabalha celando os mortos na qual Severino busca ajuda para
conseguir um trabalho.
4. Jose. Salva Severino do suicidio, quando seu filho
nasce, Severino entende o verdadeiro significado de Uma Vida severina.
5. Morte
e vida severina. Livro escrito por João
cabral de melo neto em 1954 e publicado em 1955.
O QUINZE Rachel de
Queiroz
O
primeiro e mais popular romance de Rachel de Queiroz é O Quinze. O título se
refere a grande seca de 1915, vivida pela escritora em sua infância. O romance
se dá em dois planos, um enfocando o vaqueiro Chico Bento e sua família, o
outro a relação afetiva de Vicente, rude proprietário e criador de gado, e
Conceição, sua prima culta e professora.
Conceição é apresentada como uma moça que gosta de ler vários livros, inclusive de tendências feministas e socialistas o que estranha a sua avó, Mãe Nácia - representante das velhas tradições.
No período de férias, Conceição passava na fazenda da família, no Logradouro, perto do Quixadá. Apesar de ter 22 anos, não dizia pensar em casar, mas sempre se "engraçava" à seu primo Vicente. Ele era o proprietário que cuidava do gado, era rude e até mesmo selvagem.
Com o advento da seca, a família de Mãe Nácia decide ir para cidade e deixar Vicente cuidando de tudo, resistindo. Trabalhava incessantemente para manter os animais vivos. Conceição, trabalhava agora no campo de concentração onde ficavam alojados os retirantes, e descobre que seu primo estava "de caso" com "uma caboclinha qualquer". Enquanto ela se revolta, Mãe Nácia à consola dizendo:
"Minha filha, a vida é assim mesmo... Desde hoje que o mundo é mundo... Eu até acho os homens de hoje melhores."
Vicente se encontra com Conceição e sem perceber confessa as temerosidades dela. Ela começa a trata-lo de modo indiferente. Vicente se ressente disso e não consegue entender a razão.
As irmã de Vicente armam um namoro entre ele e uma amiga, a Mariinha Garcia. Ele porém se espanta ao "saber" que estava namorando, dizendo que apenas era solícito para com ela e não tinha a menor intenção de comprometimento.
Conceição percebe a diferença de vida entre ela e seu primo e a quase impossibilidade de comunicação. A seca termina e eles voltam para o Logradouro.
Conceição é apresentada como uma moça que gosta de ler vários livros, inclusive de tendências feministas e socialistas o que estranha a sua avó, Mãe Nácia - representante das velhas tradições.
No período de férias, Conceição passava na fazenda da família, no Logradouro, perto do Quixadá. Apesar de ter 22 anos, não dizia pensar em casar, mas sempre se "engraçava" à seu primo Vicente. Ele era o proprietário que cuidava do gado, era rude e até mesmo selvagem.
Com o advento da seca, a família de Mãe Nácia decide ir para cidade e deixar Vicente cuidando de tudo, resistindo. Trabalhava incessantemente para manter os animais vivos. Conceição, trabalhava agora no campo de concentração onde ficavam alojados os retirantes, e descobre que seu primo estava "de caso" com "uma caboclinha qualquer". Enquanto ela se revolta, Mãe Nácia à consola dizendo:
"Minha filha, a vida é assim mesmo... Desde hoje que o mundo é mundo... Eu até acho os homens de hoje melhores."
Vicente se encontra com Conceição e sem perceber confessa as temerosidades dela. Ela começa a trata-lo de modo indiferente. Vicente se ressente disso e não consegue entender a razão.
As irmã de Vicente armam um namoro entre ele e uma amiga, a Mariinha Garcia. Ele porém se espanta ao "saber" que estava namorando, dizendo que apenas era solícito para com ela e não tinha a menor intenção de comprometimento.
Conceição percebe a diferença de vida entre ela e seu primo e a quase impossibilidade de comunicação. A seca termina e eles voltam para o Logradouro.
Segundo Plano - Chico Bento e sua família
Sem
dúvida a parte mais importante do livro. Apresenta a marcha trágica e penosa do
vaqueiro Chico Bento com sua mulher e seus 5 filhos, representando os
retirantes. Ele é forçado a abandonar a fazenda onde trabalhara. Junta algum
dinheiro, compra mantimentos e uma burra para atravessar o sertão. Tinham o
intuito de trabalhar no Norte, extraindo borracha.
No percurso, em momento de grande fome, Josias, o filho mais novo, come mandioca crua, envenenando-se. Agonizou até a morte. O seu fim está bem descrito nessa passagem:
"Lá se tinha ficado o Josias, na sua cova à beira da estrada, com uma cruz de dois paus amarrados, feita pelo pai.
Ficou em paz. Não tinha mais que chorar de fome, estrada afora. Não tinha mais alguns anos de miséria à frente da vida, para cair depois no mesmo buraco, à sombra das mesma cruz."
No percurso, em momento de grande fome, Josias, o filho mais novo, come mandioca crua, envenenando-se. Agonizou até a morte. O seu fim está bem descrito nessa passagem:
"Lá se tinha ficado o Josias, na sua cova à beira da estrada, com uma cruz de dois paus amarrados, feita pelo pai.
Ficou em paz. Não tinha mais que chorar de fome, estrada afora. Não tinha mais alguns anos de miséria à frente da vida, para cair depois no mesmo buraco, à sombra das mesma cruz."
Uma cena
marcante na vida do vaqueiro foi a de matar uma cabra e depois descobrir que
tinha dono. Este o chamou de ladrão, e levou o resto da cabra para sua casa,
dando-lhes apenas as tripas para saciarem. Léguas após, Chico Bento dá falta do
seu filho mais velho Pedro. Chegando ao Aracape, lugar onde supunha que ele
pudesse ser encontrado, avista um compadre que era o delegado. Recebem alguns
mantimentos mas não é possível encontrar o filho. Ficam sabendo que o menino
tinha fugido com comboeiros de cachaça. Notem:
"Talvez fosse até para a felicidade do menino. Onde poderia estar em maior desgraça do
"Talvez fosse até para a felicidade do menino. Onde poderia estar em maior desgraça do
do que
ficando com o pai?"
Ao
chegarem no campo de concentração, são reconhecidos por Conceição, sua comadre.
Ela arranja um emprego para Chico Bento e passa a viver com um de seus filhos.
Conseguem também uma passagem de trem e viajam para São Paulo, desistindo de
trabalhar com a borracha.
O mais famoso livro de Rachel de Queiroz é mediano com alguns bons momentos.
O mais famoso livro de Rachel de Queiroz é mediano com alguns bons momentos.
Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto
O retirante Severino deixa o sertão pernambucano em busca do litoral, na
esperança de uma vida melhor. Entre as passagens, ele se apresenta ao leitor e
diz a que vai, encontra dois homens (irmãos das almas) que carregam um defunto
numa rede. Severino conversa com ambos e acontece um denúncia contra os
poderosos, mandantes de crimes e sua impunidade.
O rio-guia está seco e com medo de se extraviar, sem saber para que lado
corria o rio, ele vai em direção de uma cantoria e dá com um velório. As vozes
cantam excelências ao defunto, enquanto do lado de fora, um homem vai
parodiando as palavras dos cantadores.. Cansado da viagem, Severino pensa em
interrompê-la por uns instantes e procurar trabalho.
Ele se dirige a uma mulher na janela e se oferece, diz o que sabe fazer.
A mulher, porém é uma rezadeira. O retirante chega então à Zona da Mata e pensa
novamente em interromper a viagem. Assiste, então, ao enterro de um trabalhador
do eito e escuta o que os amigos dizem do morto. Por todo o trajeto e em
Recife, ele só encontra morte e compreende estar enganado com o sonho da
viagem: a busca de uma vida mais longa.
Ele resolve se suicidar, como que adiantando a morte, nas águas do
Capiberibe. Enquanto se prepara para o desenlace, conversa com seu José‚ mestre
carpina, para quem uma mulher anuncia que seu filho havia nascido. Severino,
então, assiste à encenação celebrativa do nascimento, como se fora um auto de
Natal. Seu José tenta dissuadi-lo do suicídio. A peça é apresentada com músicas
de Chico Buarque de Hollanda.
Vidas Secas Graciliano Ramos
A obra se classifica entre o conto e o romance e fala do drama do
retirante diante da seca implacável e da extrema pobreza que leva a um
relacionamento seco e doloroso entre as personagens, quase um monólogo. Os
participantes da história são: Fabiano o chefe da família, homem rude e quase
incapaz de expressar seu pensamento com palavras; Sinhá Vitória, sua mulher com
um nível intelectual um pouco superior ao do marido que a admira por isto; O
menino mais novo, quer realizar algo notável para ser igual ao pai e despertar
a admiração do irmão e da Baleia, a cadela; O menino mais velho, sente
curiosidade pela palavra "inferno" e procura se esclarecer com a mãe,
já que o pai é incapaz; A cadela, Baleia, e o papagaio completam o grupo de
retirantes, na história; Representando a sociedade local, na história, estão o
soldado amarelo, corrupto e arbitrário, impõe-se ao indefeso Fabiano que o
respeita por ser representante do governo; Tomás da Bolandeira, dono da
fazenda, onde a família se abrigou durante uma tempestade, e homem poderoso da
região que impõe sua vontade.
O livro tem l3 capítulos, até certo ponto autônomos, ligando-se por
alguns temas. I - Mudança Este capítulo é o inicio da retirada, com as
personagens citadas acima. Supõe uma narrativa anterior: "Os infelizes
tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos." Tocados pela
seca chegam a uma fazenda abandonada e fazem uma fogueira. A cachorra traz um
preá: "Levantaram-se todos gritando. O menino mais velho esfregou as
pálpebras, afastando pedaços de sonho. Sinhá Vitória beijava o focinho de
Baleia, e como o focinho estava ensangüentado, lambia o sangue e tirava
proveito do beijo," Fala da terra seca e do sofrimento.
A comunicação é rara e ocorre quando o pai ralha com o filho e esse
procedimento é uma constante no livro. Há uma intenção do autor de não dar nome
aos meninos, para evidenciar a vida sem sentido e sem sonhos do retirante.
"Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado,
morrera na areia do rio, onde haviam descansado, à beira duma poça: a fome
apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. Baleia
jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança
disto." II - Fabiano "Apossara-se da casa porque não tinha onde cair
morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucunã. Viera a
trovoada.
E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se
desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos,
sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E patrão aceitara-o,
entregara-lhe as marcas de ferro. Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o
tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara - se como um bicho, mas criara
raízes, estava plantado." Contente dizia a si mesmo: "Você é um bicho,
Fabiano." Mostra o homem embrutecido, mas capaz de auto-análise. Tem
consciência de suas limitações e admira quem sabe se expressar. "Admirava
as palavras compridas da gente da cidade, tentava reproduzir algumas em vão,
mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas." III - Cadeia Na feira
da cidade o soldado convida Fabiano para jogar baralho e depois desentende-se
com ele e o prende arbitrariamente. A figura do soldado amarelo simboliza o
governo e, com isto, o autor quer passar a idéia de que não é só a seca que faz
do retirante um bicho, mas também as arbitrariedades cometidas pela autoridade.
Ao fim do capítulo ele toma consciência de que está irremediavelmente vencido e
sem ilusões com relação á sorte de seus filhos. "Sinha Vitória dormia mal
na cama de varas. Os meninos eram uns brutos, como o pai.
Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam
pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo." IV - Sinhá
Vitória Enquanto o marido aspira um dia saber expressar-se convenientemente, a
mulher deseja apenas possuir uma cama de couro igual a do seu Tomás da
bolandeira, fazendeiro poderoso que é uma referência. Ela recorda a viagem, a
morte do papagaio, o medo da seca. A presença do marido lhe dá segurança. V - O
Menino Mais Novo Quer ser igual ao pai que domou uma égua e tenta montar no
bode caindo e sendo motivo de chacota de irmão e da Baleia. O sonho do menino é
uma forma de resistência ao embrutecimento, tal como a mãe que sonha com a cama
de lastro de couro. VI - O Menino Mais Velho As aspirações da família são cada
vez mais modestas. Tudo que o menino mais velho desejava era uma amizade e a da
Baleia já servia bem: "O menino continuava a abraçá-la. E Baleia
encolhia-se para não magoa-lo, sofria a carícia excessiva." VII - Inverno
É a descrição de uma noite chuvosa e os temores e devaneios que a chuva
desperta na família.
Eles sabiam que a chuva que inundava tudo passaria e a seca tomaria
conta de suas vidas novamente. VIII - A Festa É um dos capítulos mais tristes.
É natal e a família vai à festa na cidade. Fabiano compara-se com as pessoas e
se sente inferior. Depois da missa quer ir às barracas de jogo mas a mulher é
contra porque ele bebe e fica valente. Acaba pegando no sono na calçada e em
seus sonhos os soldados amarelos praticam arbitrariedades. A família toda sente
a distância que os separa dos demais seres.
Sinhá Vitória refugia-se no devaneio, imaginando-se com a cama de lastro
de couro. IX - Baleia É um capítulo trágico. O autor faz uma humanização da
cadela Baleia. Ela parece doente e será sacrificada. Desconfiada, tenta
esconder-se. Não entende porque estão querendo fazer isso com ela. Já ferida
ela espera a morte e sonha com uma vida melhor. Na história, a Baleia e sinhá
Vitória são as personagens que conseguem expressar melhor os seus anseios. X -
Contas Fabiano tem de vender ao patrão bezerros e cabritos que ganhou
trabalhando e reclama que as contas não batem com as de sua mulher.
Revolta-se e depois aceita o fato com resignação. Lembra que já fora vítima
antes de um fiscal da prefeitura. O pai e o avô viveram assim. Estava no sangue
e não pretendia mais nada. XI - O Soldado Amarelo É uma descrição dessa
personagem. Ele aparece como é socialmente e não como é profissionalmente. A
sua força vem da instituição que representa. Mais fraco fisicamente, arbitrário
e corrupto, acovarda-se ao encontrar-se à mercê de Fabiano na caatinga. Fabiano
vacila na sua intenção de vingança e orienta o soldado perdido. A figura da
autoridade constituída é muito forte no inconsciente de Fabiano. XII - O Mundo
Coberto de Penas O sertão iria pegar fogo. A seca estava voltando, anunciada
pelas aves de arribação. A mulher adverte que as aves bebem a água dos outros
animais. Fabiano admira-se da inteligência da mulher e procura matar algumas
que servirão de alimento. Faz um apanhado da suas desgraças. O sentimento de
culpa por matar a Baleia não o deixa.
Chegou-se á sua casa, com medo, ia escurecendo e àquela hora ele
sentia sempre uns vagos tremores. Ultimamente vivia esmorecido, mofino, porque
as desgraças eram muitas. Precisava consultar Sinhá Vitória, combinar a viagem,
livrar-se das arribações, explicar-se, convencer-se de que não praticara uma
injustiça matando a cachorra. Necessário abandonar aqueles lugares
amaldiçoados. Sinhá Vitória pensaria como ele." XIII - Fuga A esposa
junta-se ao marido e sonham juntos. Sinhá Vitória é mais otimista e consegue
passar um pouco de paz e esperança. O livro termina com uma mistura de sonho,
frustração e descrença.
Fabiano mata um bezerro, salga a carne e partem de madrugada. "E
andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas
fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles
dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como
Baleia. Que iriam fazer? Retardaram-se temerosos. Chegariam a uma terra
desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a
mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos,
como Fabiano, sinhá Vitória e os dois meninos."
Alunos:
Rodrigo 44
Cleilton 45
Victor 43 3 ANO H
Alderlei 42
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